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EMOÇÃO

Cachorro fica ao lado de caixão do tutor: 'ele sabia que meu pai estava lá', diz filha

Anderson, que tinha 53 anos, adotou e retirou o cão das ruas há cinco anos, após encontrá-lo em um bar. Com a morte do tutor, ele continuará sendo cuidado pela família.

28 de julho de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal | Divulgação

Uma cena emocionou familiares e amigos que acompanhavam o velório de Anderson Simões Campos, de 53 anos, na Serra, na Grande Vitória. O cachorrinho dele, Fred, entrou na capela onde a cerimônia era realizada e ficou o tempo todo deitado ao lado do caixão.

“Eu fiquei muito emocionada. Muito. Ele sabia que meu pai estava lá, então por isso foi direto [de casa para lá]. Ele primeiro chegou na entrada e pelo olhar foi pedindo para entrar. Minha tia deixou e ele foi direto para o lado do caixão”, contou Ariely.

O local em que o velório ocorreu, na madrugada de segunda-feira (25), fica na frente da casa onde Anderson morava, na região de Jacaraípe. De acordo com a filha dele, Ariely Campos, apesar de a entrada de Fred não ser permitida, depois de muita insistência o cachorrinho conseguiu entrar.

Antes do velório, Fred já havia demonstrado o amor e a saudade que tem do tutor. Assim que o carro da funerária passou pela rua com o caixão de Anderson, o cachorro foi atrás, tentando subir e acompanhar todo o trajeto.

Anderson Conceição, à esquerda, ao lado dos familiares. Foto: Arquivo pessoal | Divulgação

Amizade construída aos poucos

A relação de Fred e Anderson começou há cinco anos, e por acaso. A irmã de Anderson tem um bar que fica na parte debaixo da casa onde moravam, e em 2017 o cachorro passou a passar de forma frequente pela calçada do estabelecimento.

Anderson passou a colocar potinhos de água e ração todos os dias para ele, e aos poucos foi ganhando a confiança do animal.

Um tempo depois, Fred já estava dormindo na casa de Anderson, de onde não saiu mais. Agora sem o tutor, Fred vai ficar sob cuidados da tia e continuar na mesma casa.

“Ele foi chegando na região e meu pai dava ração, água… As únicas pessoas que controlavam ele eram meu pai e minha tia. Ele não costuma aceitar estranhos. Agora ele vai continuar sendo cuidado pela minha tia”, disse Ariely.


Vídeo: Youtube | JDN News

Fonte: G1

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