Um circo localizado no município de Granja, a 332 km de Fortaleza, no Ceará, foi flagrado explorando um cachorro em um espetáculo. A prática é considerada como abuso e maus-tratos de animais e contraria a lei estadual n° 17.729/2021, da Política de Proteção Animal do Ceará.
O caso foi denunciado pelo deputado federal Célio Studart (PV), que divulgou nas suas redes sociais o vídeo do animal andando em uma escada suspensa por uma corda sem nenhuma proteção. O cão ainda pula em um lençol que é segurado por duas pessoas, evidenciando o despreparo para com o bem-estar do animal.
Após a publicação do vídeo, a Prefeitura de Granja enviou uma equipe da Secretaria de Saúde, que atuou junto com a Guarda Municipal e a Vigilância Sanitária, numa ação comandada pela médica veterinária Amanda Correia. O circo Jamaica, onde foram feitas as imagens, foi notificado pelas autoridades. A Associação São Francisco, uma organização de proteção em defesa dos direitos animais da cidade, também participou da fiscalização.
O cão foi examinado e os veterinários não encontraram outros indícios de maus-tratos. Conforme uma nota publicada nas redes sociais da prefeitura, a dona do circo “alegou que não sabia das leis que envolve proteção dos animais e pediu desculpas a toda população que se sentiu incomodada, garantindo que não irá mais colocar o número nos próximos espetáculos”.
Além de ser advertido, o circo Jamaica foi submetido a assinatura de um termo de compromisso com o advogado Osmar Castro, representante do deputado Célio Studart. De acordo com uma publicação de Célio no Facebook, o termo “garante a não mais utilização do animal em qualquer espetáculo, assim como a garantia de cuidados com comprovação periódica de bem-estar do mesmo”.
Nota da Redação: circos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o circo Jamaica, servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de shows e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.