“Isso não é ser humano, como que vão botar fogo em um cachorro? Não tem explicação. Isso não é gente. Meu cachorro era tudo para mim” comenta Joel, emocionado.
Normalmente, os moradores de rua se encontram no terreno baldio para conversar e até mesmo para se esquentar. Em uma noite desta semana, segundo o que Joel conta, o animal estava desaparecido desde a última segunda-feira e não acreditou quando viu seu cachorro queimado.
“A última vez que eu vi ele foi na segunda-feira e quando chegamos aqui e eu vi, eu não acreditei. Enrolaram ele no cobertor e colocaram fogo, só pode”, comenta Joel.
O último caso registrado de cachorro morto carbonizado foi no Bairro Aparecida, no último final de semana. Joel afirma que vai descobrir quem fez isso com Pingo.
“Eu vou descobrir, não tenho informações, mas eu vou descobrir, eu vou atrás, era o cachorro que eu mais queria”, comenta Joel.
Maltratar animais é crime previsto no Artigo 32 da Lei Federal dos Crimes Ambientais 9.605/98, que prevê pena de reclusão de 3 meses a 1 ano.
Fonte: TSX