Um cachorrinho, chamado Coco, de pelagem preta, aterrissou em Buenos Aires, na Argentina, na última quinta-feira (26), com algumas irregularidades e acabou detido no aeroporto. O cão é da família do jogador argentino de handebol, Franco Gavidia, que viajava com o animal. Segundo o tutor, as autoridades deram duas opções: sacrificar o animal ou deportá-lo.
Coco viajava com o atleta que estava saindo da Hungria em direção à Argentina. A família do jogador decidiu deixar a Hungria a guerra da Ucrânia, pois a Rússia ameaçou os estados vizinhos. Gavidia levava o animal para a filha, que mora na Argentina e havia adotado o cão.
Conforme o que foi divulgado, a vacina antirrábica do animal estava vencida há alguns dias e, segundo o que informou o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) do país sul-americano, em comunicado, o cão havia chegado sem sua certificação sanitária.
Comoção nas redes sociais
Após as autoridades tentar “resolver” a situação de uma forma radical, o caso ganhou repercussão nas redes sociais e a hastag “Free Coco” ou “Liberen a Coco” começou a ganhar força na web. “Eles querem matar um cachorrinho por uma vacina vencida”, escreveu um internauta. A economista, Diana Mondino, comentou: “É o mesmo governo que libertou milhares de ladrões, estupradores e assassinos em uma pandemia”.
Após a grande repercussão, a Senasa voltou atrás e permitiu que o animal ficasse no país. Contudo, Coco deverá ser vacinado e permanecer em quarentena no aeroporto durante 10 dias, com todos os cuidados e alimentação necessária.
Para um veículo local, o jogador concedeu uma entrevista e agradeceu pela mobilização dos internautas na campanha, que foi essencial para que o pet permanecesse na Argentina. “Agradeço a todos que me ajudaram. Para mim, Coco é mais um membro da minha família”, disse Gavidia ao Canal 13.
O doguinho já pôde ser visto cumprindo sua quarentena, brincando no local e, aparentemente, muito bem.
Fonte: BNews