O cãozinho Max se perdeu durante um embarque no Aeroporto Internacional General Heriberto Jara, em Vera Cruz, no México. A companhia aérea Viva Aerobus, era a responsável pelo animal no momento do sumiço.
Os tutores do cãozinho, Ana e Ignácio, levaram sua denúncia para as redes sociais. Em uma publicação no Twitter, eles relatam o acontecimento: “A caixa de transporte parece que está cortada, não parece trabalho de um cachorro”, afirma Ignácio.
Eles já estavam na cabine da aeronave quando funcionários os informaram do sumiço do cãozinho, que aconteceu nessa primeira semana do ano. Ana também usou a plataforma digital para explanar sua indignação com a situação. E critica a companhia, que não prestou, inicialmente, nenhum auxílio nas buscas por Max.
Rapidamente os internautas subiram a hashtag #VivaDevuelveAMax, em um ato de solidariedade e justiça com o caso, que foi noticiado nos jornais locais, pressionando a empresa Viva a reavaliar sua conduta.
Um pouco mais tarde, a Viva Aerobus afirmou que realizou um vasculhamento no aeroporto, encontrando o cãozinho perdido em uma área de embarque e o devolvendo para seus tutores. Após analisar as imagens das câmeras de segurança, a empresa informou que o animal fugiu da caixa transportadora pouco antes do embarque final.
@VivaAerobus @ASURMexico @PROFEPA_Mx @lopezdoriga HOY 02 de ENERO EN EL VUELO VB4169 DE VERACRUZ A MONTERREY A LAS 22:45 DE VIVAAEROBUS DEJE A MI MASCOTA (MAX) EN EL MOSTRADOR DE VIVAAEROBUS, SUBIENDO AL AVION DIJERON QUE SE PERDIO, ROMPIERON LOS SELLOS DE SEGURIDAD Y LO ROBARON, pic.twitter.com/17oaizLhtg
— Ignacio Massieu (@imassieu) January 3, 2022
Pandora
O caso de Max coincide com a história da cadela Pandora, que está sumida desde 15 de dezembro de 2021. A cachorra conseguiu sair da caixa de transporte e perambulou pelas áreas restritas do Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, sendo vista por último em direção das pistas de pouso.
O tutor da cadela, Reginaldo Júnior, ia de Recife (PE) para Navegantes (SC), com conexão em São Paulo, e está há quase um mês na cidade em busca de sua amada Pandora. “Eu não saio daqui sem ela do meu lado, ela é minha filha”, afirmou o tutor em entrevista essa semana.
O Tribunal de Justiça de São Paulo obrigou a Gol Linhas Aéreas a retomar as buscas por Pandora com o a colaboração de empresas especializadas em rastreamento de animais desaparecidos.
Imagens obtidas por Reginaldo na segunda-feira (3) mostram a cachorra circulando entre pessoas do aeroporto sem nenhuma ação preventiva dos colaboradores da companhia aérea ou do próprio aeroporto. Diferente de Max, Pandora ainda não teve seu final feliz. As buscas continuam.