Hugo é um cachorro da raça bull terrier de seis anos, que aproveitou a ausência do seu tutor para comer seis pacotes de moedas de chocolate de Natal. O animal teve que passar por um procedimento médico de emergência, já que chocolate é uma substância tóxica para cães.
A tutora Amie, saiu para fazer compras em Plymouth, na cidade de Devon, na Inglaterra, quando voltou para casa, reparou imediatamente algumas embalagens de moedas de chocolate espalhadas pelo chão.
“Tive de ir às compras por um breve período e quando voltei encontrei vários pacotes rasgados e pedaços de papel de alumínio espalhados pelo chão, sem o chocolate”, relata a guardiã. “No início, o Hugo parecia bem, mas fiquei imensamente preocupada quando ele começou a vomitar sangue. Ele ainda teve uma convulsão, foi terrível. Eu liguei para o serviço de atendimento para animais na mesma hora”, conta Amie, se referindo ao hospital veterinário do Reino Unido.
O cãozinho Hugo passou por uma radiografia que identificou excesso de papel alumínio no estômago do animal, que foi encaminhado imediatamente para o centro cirúrgico. A enfermeira Donna Southwould, acompanhou a reabilitação do animal. “Ele precisava de soro intravenoso, medicação e cuidados intensivos de enfermagem para ajudar na recuperação”, explicou.
A enfermeira reforçou a ideia de que o cão poderia ter morrido se não tivesse sido atendido prontamente. “Embora ainda não esteja completamente fora de perigo, felizmente o Hugo já está em casa se recuperando e em breve estará bem”.
A equipe que atendeu Hugo adverte que o caso do cachorrinho é uma exceção, e que os tutores devem redobrar a atenção na época das festas de fim de ano. “Alimentos como chocolate, rolo de carne, cebola, passas, uvas, algumas nozes ou bolos de Natal podem ser prejudiciais e devem ser mantidos fora do alcance dos animais”, alerta a enfermeira Southwould.
Amie agradece imensamente o atendimento da equipe de emergência. “Estou eternamente grata. Pensei que íamos perdê-lo várias vezes, e tê-lo em casa no Natal foi realmente um milagre”, finaliza.
