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Cachorro arrastado por carro em Santa Cruz do Sul (RS) sobreviverá

27 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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A pequena cadela arrastada por um carro na tarde desta quinta-feira (26), em Santa Cruz do Sul, terá um longo tratamento pela frente, mas sobreviverá. Resgatada por populares e Brigada Militar, ela foi levada às pressas à Clínica Veterinária Golden Vet Bicho Chique, onde já foi medicada.

A médica veterinária Mariana Bremm explica que o animal recebeu remédio para dor, anti-inflamatório e antibiótico. Todos os ferimentos foram limpos e tratados. Mas segundo Mariana, esta é apenas a primeira parte do tratamento que deve durar pelo menos um mês.

Entre os ferimentos da cadela estão diversas queimaduras causadas pelo asfalto – especialmente na cabeça, dorso e patas -, uma fratura na pata dianteira direita e lesão na pata dianteira esquerda que deixou o osso exposto. Além disso, Mariana conta que o animal perdeu as almofadas plantares de todas as patas.

Para suportar a dor, a cadela receberá remédio a cada seis horas, além de anti-inflamatório e antibióticos a cada oito horas. Os ferimentos serão limpos e terão os curativos trocados diariamente. A estimativa da veterinária é que o animal tenha entre 12 e 18 meses.

O caso

Um homem foi flagrado arrastando o animal por mais de dois quilômetros amarrado ao carro nesta quinta-feira. O suspeito foi detido pela Brigada Militar e levado à Delegacia de Polícia Pronto Atendimento (DPPA), onde prestou depoimento.

Segundo a Brigada Militar, ele arrastou o animal desde a sua residência, no Bairro Universitário. Nas proximidades da Escola Goiás o cão conseguiu se soltar da coleira e ficou caído no asfalto. Imediatamente populares acionaram a BM, que desviou o fluxo de veículos e chamou um veterinário. Diante da gravidade dos ferimentos, um voluntário conduziu o animal até uma clínica veterinária, com uma viatura da BM como batedor. Enquanto um policial cuidava dele, a guarnição perseguiu o Tempra e deteve o motorista próximo ao cruzamento com a Rua Capitão Fernando Tatsch.

Em contato telefônico, a esposa do tutor do cão afirmou que o fato foi um acidente. O animal seria doméstico, atenderia pelo nome de Belinha, e estaria preso ao carro apenas para pegar sol. O homem teria perdido o ônibus para ir ao trabalho e ao chegar em casa apressado para pegar o carro não teria visto que o cachorro estava preso ao veículo.

Fonte: Gaz

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