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Cachorrinha queimada viva em Palhoça apresenta melhora, mas ainda é grande o risco de morte

3 de novembro de 2010
2 min. de leitura
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Nesta terça-feira, Pedra bebeu água e levantou por alguns instantes
 

Pedra tem muitos ferimentos na boca e os pelos do corpo não devem crescer mais. (Foto: Reprodução)

Um dia de cada vez. Tem sido assim para a cachorrinha Pedra que foi queimada viva, na manhã deste domingo, na Barra do Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis (SC). 

Sob os cuidados da veterinária Daniele Ody Spaniol, o animal apresenta melhora e, segundo a própria veterinária, é grande o risco de morte. 

Apesar de estar com 85% da pele queimada, ela já conseguiu dar alguns passos sem auxílio de ninguém e beber água sozinha. Mas continua sedada, sob o efeito de morfina e sendo medicada na Clínica Veterinária Palhoça, no Centro da cidade. Ontem, o estado de saúde de Pedra, como era chamada pelos moradores da localidade – por ser forte e ter sobrevivido a dois atropelamentos –, era estável. 

Mas as bolhas e feridas na parte interna da boca têm debilitado muito o animal. A veterinária afirmou que os pelos não devem crescer mais. 

Justamente por causa da força do animalzinho é que a médica veterinária Daniele Ody Spaniol, que a adotou, resolveu mudar o nome do animal. “Pedra pode ser pejorativo, lembra crack, lembra dureza. Agora, ela vai se chamar Vida”, explica a veterinária.

Ela  está sendo hidratada à base de soro e recebendo morfina para amenizar a dor por conta das queimaduras. Ela vai precisar, ainda, de fraldas e medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios e remédios para a dor e para a recuperação da pele, por tempo indeterminado.

Ainda não se sabe quem teria colocado fogo na cachorra, mas moradores do bairro onde a cachorrinha vivia desconfiam de um grupo de meninos que estava próximo ao animal pouco antes do acontecido.Quem quiser ajudar no tratamento pode entrar em contato com a clínica Palhoça, por meio do telefone (48) 3033-2503. Daniele adianta que vai prestar contas de todos os gastos. Se sobrar dinheiro, será doado a ONGs da região.

Fonte: Diário Catarinense

 

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