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Cachorra atropelada está em abrigo temporário e precisa de tutor

26 de janeiro de 2012
2 min. de leitura
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Por Fabíola Cunha

Procurada pela reportagem do Portal JC na manhã desta quinta-feira (26), a turismóloga Carolina Bianco, que fez o transporte da cachorra atropelada na Rua Jacutinga ontem, quarta-feira, está abrigando temporariamente o animal ferido.

Após assistir à reportagem, Carolina buscou a cachorra e levou até o Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Gada), na avenida 8, Centro. Lá, foi informada que remédios poderiam ser gratuitos, mas que raio-x e exame de sangue para identificar possíveis doenças, teriam que ser pagos. Além disso, o Gada não ficou com a cachorra, alegando superlotação do canil.

A turismóloga, que preferiu não dar entrevista, explica que não pode ficar com a cachorra por muito tempo, pois já tem outro cachorro, que não aceitou bem a presença da “visitante”. Alguns voluntários já se dispuseram a custear a parte do tratamento que não é gratuita. De temperamento muito dócil e porte pequeno, a cachorra tem entre 3 e 4 anos, pelagem curta, apresenta sinais de desnutrição e a extensão do ferimento causado pelo atropelamento ainda precisa ser avaliada. Carolina providenciou banho em um pet shop.

Conseguir um tutor para a cachorra é o próximo passo. O fato reabre a discussão sobre o que fazer com os animais de rua acidentados ou maltratados e como evitar o aumento da população de cães e gatos, que está em 4 mil animais, segundo veterinário do Gada, André Caperucci.

Caperucci também confirmou à reportagem que não abrigou a cachorra na tarde de ontem, quarta-feira, por falta de espaço. Segundo ele, há cerca de 500 cães nos canis da avenida 8 e do Jardim novo I, sob responsabilidade do Gada, que não dispõe de gatil.

A subvenção enviada pela Prefeitura Municipal destina-se à compra de ração para alimentar os animais que já estão no canil, conforme explicado por Caperucci. Já a clínica que funciona na avenida 8, onde a cachorra resgatada por Carolina vai ser tratada, tem preços mais baixos para os tutores que levam seus animais lá e, em casos excepcionais, como esse, oferece as medicações e alguns itens gratuitamente.

Fonte: Jornal Cidade

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