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OPERAÇÃO SAPAJUS

Caçadores de animais silvestres são presos em Santa Catarina 

Com eles foram apreendidos diversos acessórios de caça, aproximadamente 50 quilos de restos mortais de animais e sete bicos de tucano

28 de setembro de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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Bicos de tucano apreendidos. Foto: Polícia Militar Ambiental

Na madrugada de quinta-feira (26/09) a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), por meio do Comando da Polícia Militar Ambiental (CPMA), deu início à Operação Sapajus, com o objetivo de combater atividades que ameaçam a vida selvagem. Sob a coordenação do 2º Pelotão da 2ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (PMA), em Blumenau, a operação conta com a parceria da Polícia Civil e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), destacando a importância da proteção aos animais em seu habitat natural.

A PMA recebeu denúncias de que um grupo de caçadores estava atuando no município de Rio dos Cedros, e realizou uma série de investigações, revelando que o grupo estava utilizando uma propriedade rural para promover o turismo de caça, uma prática proibida.

Durante a ação, foi resgatado um macaco-prego, vítima de uma das armadilhas usadas para capturar animais silvestres. Este ato de crueldade foi o que inspirou o nome da operação, evidenciando a urgência de combater atos que ameaçam a vida selvagem e os direitos animais.

A operação tem como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão contra os suspeitos identificados como parte do grupo responsável pela captura de animais. Oito alvos estão sendo investigados no município de Rio dos Cedros.

Restos mortais de animais e acessórios de caça. Foto: Polícia Militar Ambiental

Durante a Operação Sapajus, oito mandados de busca e apreensão foram executados, sendo que cinco alvos foram encontrados, enquanto três estavam ausentes. A ação levou à apreensão de diversos materiais relacionados à caça, incluindo 23 armas de fogo e 902 munições.

Além disso, cinco pessoas foram presas em flagrante, resultando em quatro Autos de Prisão em Flagrante (APF) e uma Notícia de Infração Penal Ambiental (NIPA). Também foram confiscados 13 celulares, que serão examinados como parte das investigações.

Também foram encontrados aproximadamente 50 quilos de restos mortais de animais e sete bicos de tucano, indicando que espécies protegidas foram caçadas. A operação ainda apreendeu duas armadilhas, 13 apitos usados para atrair animais, dois supressores de ruído e sete lunetas.

Outros materiais confiscados incluíram quatro aparelhos de GPS, oito coleiras com GPS para cães explorados para caça, cinco rádios comunicadores e um colimador. Esse conjunto de equipamentos revela a seriedade das atividades criminosas descobertas no local.

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