A caçadora americana e apresentadora Larysa Switlyk, 35, gerou revolta nas redes sociais após anunciar que matou um crocodilo de 60 anos para fazer uma bolsa.
“Peço licença enquanto eu compro uma nova bolsa”, afirmou ela em postagem do Instagram em que aparece de ao lado do crocodilo capturado na Zâmbia.
Na internet, centenas de comentários foram feitos, alguns a apoiando a morte animal, enquanto outros a criticavam por isso. “Isso é a coisa mais linda que vi o dia inteiro. Isso é uma compra de bolsa em sua forma mais fina”, escreveu um internauta, enquanto outros usaram palavras como “abuso de animais”, “mulher desprezível” e “monstro” para falar sobre Larysa.
A caçadora se defendeu, dizendo que matou o crocodilo durante uma viagem à Zâmbia com intuito de salvar moradores de uma vila.
“Alguns desses crocodilos problemáticos precisavam ser mortos para salvar outras vidas humanas”, destacou ela. “Quando você vive em sua bolha e não precisa lidar com esses conflitos animais/humanos é difícil entender o motivo de pessoas caçarem esses animais.”
Switlyk diz que começou a caçar em 2008 e matou 116 espécies diferentes de todo o mundo, incluindo a África, onde já caçou os “cinco grandes” do safári: leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo.
Diversas entidades ligadas aos direitos animais mostraram repúdio à atitude de Larysa.
“Matar um animal por diversão e uma bola é moralmente indefensável e egoísta. Ela não pensou que esse crocodilo viveria mais de cinco décadas e teve um papel vital no controle das espécies locais? Agora a área provavelmente é muito mais perigosa para as comunidades locais”, destacou o grupo de direitos animais XPose Trophy Hunting em seu Twitter.