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A caçada aos ursos: terrorismo na Flórida

4 de janeiro de 2016
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Quase 4 mil caçadores – 3.779 – compraram a licença que o Estado da Flórida colocou a venda entre setembro e outubro para caçar 320 ursos negros, que durante 21 anos foram protegidos de sanha assassina de caçadores – que parecem mais terroristas que qualquer outra coisa.
Semanas antes do dia “D” para caçar os ursos, uma grande parte daqueles caçadores se embrenharam na mata e nos pântanos floridanos para ir detectando suas presas, e poder matá-los depois que a caçada começasse.
Essa é a explicação que as autoridades estaduais dão à eficiência da caçada: em 24 horas, praticamente a cota já tinha sido alcançada e a mesma teve que ser interrompida.
A população de ursos em liberdade no Estado está estimada em 3.300 indivíduos, praticamente nada para uma extensão territorial daquele tamanho. Porém, o afã de abater seres inocentes, como qualquer terrorista faria, alimentou durante anos uma legião de caçadores, que tiveram seu dia de sangue, sofrimento e morte contra uma espécie que deveria ser protegida e não extinguida.
O Estado da Flórida, destino do turismo de milhões de pessoas no mundo, pode exibir hoje diante de todos o troféu de ter a maior legião de terroristas de animais do Planeta, que conseguiram matar 320 ursos negros em menos de 48 horas.
TRISTE ESPETÁCULO PARA UM MUNDO QUE LUTA POR SUA SOBREVIVÊNCIA NESTE SÉCULO.

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