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Caça no Parque Nacional do Yona preocupa a governadora do Namibe

21 de fevereiro de 2010
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A governadora da província do Namibe, Cândida Celeste, mostrou-se hoje, na comuna do Yona, preocupada com a caça furtiva no Parque Nacional do Yona, por estar na origem da extinção de alguns animais de espécies raras, como leões, mabecos, elefantes e rinocerontes preto e branco, zebra, entre outros.

Segundo a governadora, que falava à imprensa no final de uma visita de trabalho efetuada à região, localizada 320 quilômetros a norte da província do Namibe, é necessário criar um programa de incentivo para os fiscais do parque, pagando-lhes salários com as multas que eles cobram aos infratores.

Governadora do Namide preocupa-se com a caça no Parque Nacional do Yona. Foto: Reprodução/Angop

 “Estamos preocupados com este problema. Vamos ter um encontro para deixar orientações precisas, pois a nossa intenção é dar continuidade ao trabalho do governo, criando condições de turismo no parque. Vamos trabalhar para que ele volte à realidade”, reafirmou a governadora.

Para manter a segurança no local e combater a caça furtiva, Cândida Celeste solicitou a colaboração da população do Yona.

“O posto policial dessa localidade é muito importante, mas o efetivo é insuficiente para os objetivos pretendidos, por isto queremos pedir a população do Yona a sua colaboração para poder evitar problemas como roubo de gado, caça furtiva e ainda a violência doméstica, dando assim maior tranquilidade às comunidades”, frisou.

Às autoridades tradicionais, a governadora pediu igualmente o seu contributo na denúncia dos infratores, principalmente os turistas da vizinha província da Huila, sul-africanos e namibianos.

A comuna do Yona é bastante conhecida no país e no exterior devido ao seu potencial econômico, histórico, cultural, científico e turístico que proporciona aos turistas.

O Parque Nacional do Yona foi criado em 1955 por portaria número 40040 de 20 de janeiro.

Devido à invasão sul-africana, muitas infraestruturas do parque foram destruídas, tendo a administração do município reabilitado a casa dos fiscais do Salondjamba, na entrada do parque.

O parque é habitado por animais como elefante do deserto, leões, rinocerontes preto e branco, zebra de planície e mabecos, animais que se encontram em vias de extinção devida à caça de que têm sido alvo.

Fonte: Angop

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