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Caça e pesca provocam extinção sem precedentes de espécies marinhas

16 de setembro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/REX/Shutterstock
Reprodução/REX/Shutterstock

Cientistas revelaram que a humanidade tem provocado uma extinção sem precedentes da vida marinha devido à caça e assassinato de várias espécies, que irão prejudicar os ecossistemas do oceano por milhões de anos.

Uma nova análise dos cinco eventos de extinção em massa ocorridos milhões de anos atrás descobriu que não havia qualquer padrão na forma como as espécies marinhas ou animais menores desapareceram.

Mas a “sexta extinção” de hoje é única no sentido de que as espécies maiores, como grandes tubarões brancos, baleias-azuis e atuns-do-Sul estão sendo dizimados devido à  pesca.

De acordo com um estudo publicado na revista Science na quarta-feira (14), as consequências são devastadoras para a ecologia dos oceanos ao redor do mundo.

“Se isto não for controlado, os futuros oceanos não terão muitas das maiores espécies atuais. Muitas espécies grandes desempenham papéis críticos em ecossistemas e assim suas extinções podem levar também a cascatas ecológicas e influenciar a estrutura e função dos ecossistemas futuros, além da perda dos animais”, explicou Jonathan Payne, professor associado da Universidade de Stanford.

Os pesquisadores alertaram que a perda destes animais irá “perturbar os ecossistemas por milhões de anos, mesmo em níveis de perda taxonômica nitidamente inferior às extinções em massa anteriores”.

Para comparar este cenário grave com as extinções anteriores, Payne e sua equipe analisaram um banco de dados de 2.497 grupos de vertebrados marinhos e moluscos ao longo dos últimos 500 anos, informou o The Guardian.

Eles não encontraram nenhum precedente nos registros fósseis para o atual assassinato de espécies maiores.

“Os seres humanos entram em um novo ecossistema e os maiores animais são mortos primeiro. Sistemas marinhos foram poupados até agora porque até relativamente há pouco tempo, os seres humanos estavam restritos a áreas costeiras e não há tecnologia para pescar no oceano profundo em escala industrial”, afirmou o pesquisador Noel Heim.

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