Uma estudante de publicidade está à procura de um cãozinho desaparecido em Sorocaba (SP). O pinscher, de 2 anos, fugiu de um veículo em movimento em uma das principais avenidas da cidade há duas semanas. Desde então, um mutirão está sendo feito nas ruas e nas redes sociais para encontrar o animal.
Segundo Rebeca Devictor, de 19 anos, fotos estão sendo espalhadas em postes e postagens estão sendo feitas na internet. “Estamos muito tristes e desesperados para encontrar o cão”. Rebeca explica que sempre pegou animais para cuidar e depois colocou para adoção. É o que aconteceria com o pinscher, mas o amor pelo animal foi muito forte, conta ela. “A princípio, nós não íamos ficar com o cachorro, já que temos vários animais que cuidamos, e depois colocamos para adoção, mas não teve jeito, pegamos amor demais e queremos ficar com ele”, conta a estudante.
Sem pistas
Rebeca conta que encontrou um lar para o pinscher, mas ele não se adaptou bem à nova casa e tentou fugir duas vezes. “Tivemos que dar o cão porque tenho um dobermann e eles brigavam muito.Diversas vezes tivemos que separá-los e sempre tive muito medo que ele se machucasse. Mas ele não se adaptou ao lar que encontramos e fugiu quando a tutora estava trazendo o cão de volta para casa”, lembra. No entanto, o cachorro pulou do carro em movimento na Avenida Dom Aguirre, uma das principais da cidade, em horário de pico e não foi encontrado até agora.
Ainda segundo a tutora do animal, uma testemunha entrou em contato e informou que havia visto o cão em uma rua da Vila Progresso, mesmo bairro onde mora a estudante, próximo a um caminhão de lixo. “O morador me disse que viu um homem, que estava aparentemente embriagado, segurando o meu cachorro. Ele chegou a oferecer o pinscher, que estava com uma roupa de soldado, nas casas e quando essa pessoa voltou para pegar a chave do portão, ouviu esse homem que não sabemos quem é batendo e chutando o cão”, comenta Rebeca.
Um homem que passava de carro pelo local viu a agressão. O motorista chegou a parar e recolheu o cachorro, mas os moradores do bairro não conseguiram anotar a placa, conta Rebeca.
“Eu sei que essa pessoa teve um bom coração e salvou ele, mas queremos saber se ele está vivo, se está bem. O que eu peço para essa pessoa é que devolva o nosso pedacinho de alegria, porque eu sei que ele encontrará o dele”, diz emocionada.
Fonte: G1