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Busca por alternativas à carne alavanca mercado de proteína de ervilha

9 de agosto de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Proteína de ervilha se tornou um dos ingredientes preferidos de marcas como a Beyond Meat, que produz alternativa á carne | Foto: Pixabay

Uma nova pesquisa divulgada ontem (6) pela empresa de análise de mercado Reportlinker revela que a busca por alternativas à carne está alavancando o mercado de proteína de ervilha. A previsão é de que até 2025 o produto movimente o equivalente a 1,24 bilhão de reais com taxa de crescimento anual composta de 17,4%.

“Proteínas derivadas de plantas são de imensa importância e atendem à crescente demanda por alternativas à carne. Nos últimos anos, as ervilhas desempenharam um papel significativo na superação de desafios associados à desnutrição proteico-energética em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos”, informa o relatório.

A pesquisa também destaca que os pioneiros no mercado de proteína de ervilha desde o início têm apostado em produtos que não levam desvantagem em relação à carne quando se trata de valores proteicos. Além disso, há uma preocupação com outros fatores como sabor e textura visando atingir uma fatia maior do mercado.

E a proteína de ervilha se tornou uma alternativa não apenas à carne, mas também a outros produtos que levam proteínas de origem animal como os laticínios, sendo também uma alternativa para intolerantes à lactose – conforme observado na América do Sul, América Central, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África.

Países como a Índia estão testemunhando um crescimento econômico com impacto positivo no consumo de proteínas baseadas em leguminosas, segundo a Reportlinker. A China também é apontada como promissora para esse mercado, considerando operações extensivas e fracionárias que já estão em andamento.

“A proteína de ervilha é um dos substitutos não lácteos preferidos na atualidade, porque é caracterizada por um bom perfil de aminoácidos e é facilmente digerível. Esses atributos a tornam favorável para o uso em vários produtos alimentícios e bebidas, como bebidas saudáveis ​​enriquecidas com proteínas e alimentos nutricionais esportivos”, acrescenta o relatório.


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