Fotos fortes e repugnantes divulgadas na mídia mostram multidões de mulheres e crianças assistindo enquanto um búfalo é cruelmente morto como oferenda a uma deusa durante um festival hindu.
Mais de mil pessoas assistiram ao ritual de matança de 16 animais para apaziguar a deusa hindu, Durga, na vila Rani em Guwahati, Índia, em outubro.
As imagens mostram um búfalo sendo amarrado e preso em um andaime rudimentar improvisado antes de ser decapitado por um homem empunhando uma espada bengali (etnia indiana) afiada.
Os participantes também podem ser vistos correndo para colocar seus dedos no sangue das criaturas mortas.
As fotos do fotojornalista David Talukdar capturam devotos e sacerdotes hindus preparando um búfalo para ser morto no Templo de Buri Goshani Durga.
Depois que o animal é abençoado, ele é amarrado e imobilizado com cordas e estacas. Em seguida, é decapitado com uma espada curva chamada Ram-dao, projetada especificamente para a tarefa.
Cabras e galinhas também estão envolvidas no abate ritual, mas os búfalos formam a peça central da vitrine.
Após a decapitação, os espectadores correm para mergulhar lembranças ou as mãos no sangue do animal derramado, acreditando que isso lhes trará boa sorte.
O festival chamado de “Durga Puja”, ou a celebração anual da deusa Durga, é um dos festivais hindus mais importantes e é normalmente comemorado em estados do leste indiano, como Bengala e Assam.
É uma celebração de vários dias realizada em setembro e outubro e comemora a vitória da deusa sobre um demônio chamado Mahishasura.
Conforme relatado pela mitologia hindu, o demônio entrou em guerra contra os deuses e cabia a Durga matá-lo e proteger a terra.
Ela triunfou em sua batalha épica do bem contra o mal e sua vitória é comemorada todos os anos com milhares de sacrifícios de animais.
Talukdar, 35, visitou a vila Rani durante suas comemorações em outubro para testemunhar o espetáculo.
Ele ficou surpreso com a crueldade que os animais sofreram durante o festival de cinco dias.
Ele disse: “Como fotojornalista, viajo muito para diferentes festivais, durante minhas viagens, ouvi falar da morte ritualística de animais naquela vila de Rani”.
“Depois de conversar com o organizador do evento, comecei a tirar fotos. Foi tão cruel. Foi perturbador, e até um pouco embaraçoso, filmar este festival”.
“Mas é meu trabalho mostrar ao mundo o que acontece, então me forcei a relaxar, me concentrar e capturar o que pude ver”.
“Vi dezesseis animais mortos durante o meu tempo lá e a multidão aumentou para mais de mil pessoas. Algumas pessoas celebravam cada morte, até as crianças, mas havia outras que não aguentavam assistir aos assassinatos, e apenas passeavam pelo templo”.
“As pessoas que vêem essas fotos geralmente ficam perturbadas com o conteúdo”, concluiu o fotógrafo. As informações são do Daily Mail.
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