A opinião pública bielorrussa e internacional reagiu fortemente ao apelo da ativista (e ex-musa do cinema) e o cruel método de controle populacional de gatos chegou ao fim em fevereiro deste ano
A captura seguida de morte dos gatos em situação de rua da Bielorússia (no leste europeu) foi desativada no final de fevereiro, segundo nota divulgada pelo presidente daquele país, Alexander Lukashenko. A conquista é resultado de uma carta enviada pela ativista francesa e presidente da Fundação Brigitte Bardot ao governo da Bielorússia no final de 2018, junto com numerosos relatórios sobre o assassinato de cães e gatos.
Na ocasião, Brigitte Bardot pediu que fosse criada uma lei proibindo o extermínio de animais em situação de rua e o início de uma campanha de esterilização em massa, usando o mesmo dinheiro gasto na morte cruel dos cães e gatos capturados pelas prefeituras. A opinião pública bielorrussa e internacional reagiu fortemente ao apelo por Brigitte Bardot e a conquista se concretizou em parte, porque apenas os gatos ficaram livres do brutal extermínio.
Foi criado um compromisso em junho de 2019 entre a Fundação e o governo bielorrusso para estudar as formas de esterilização e o encaminhamento dos animais a abrigos. Em 24 de fevereiro de 2020, após uma nova reunião, o governo anunciou publicamente o fim de assassinatos sistemáticos de gatos em situação de rua e a introdução de esterilização. A Fundação tenta agora conseguir a mesma vitória para os cães.
Curiosamente, Bardot ainda não teve sucesso nem em seu próprio país onde cães e gatos em situação de rua ainda são capturados e induzidos à morte em apenas poucos dias caso não sejam procurados por seus tutores ou adotados. A Fundação investe seus próprios recursos e faz parceria com prefeituras de diversas cidades francesas para conseguir castrações em massa e evitar a morte dos animais.
No início do ano Bardot manifestou seu desapontamento com o governo francês no site da Fundação relatando que a situação dos animais na França está “miserável” por falta de interesse dos governantes. Leia a carta da ativista AQUI
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