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PANTANAL

Brava, onça-pintada Malala ruge para demarcar território herdado de mãe morta em incêndio

27 de dezembro de 2024
3 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Já ouviu onça-pintada rugir? Sim, elas também vociferam. O som emitido pela espécie pode ser chamado de rugido, mas, para ser mais exata, a nomenclatura é esturro. E foi assim, na base do esturro, que Malala, filha de Gaia, morta em agosto durante incêndio no Pantanal, defendeu o território herdado da mãe.

O flagra foi feito pelo fotógrafo e biólogo Lucas Morgado, que compõe o time do projeto Onçafari. Ele explica que, após a perda, Malala “começou a exibir comportamentos territorialistas bem frequentes”. A herança é valiosa.

Onça-pintada desfila e mostra a magnitude de ser guardiã da mata
“Aqui, ela exibe o famoso esturro, o rugido da onça-pintada, que é uma forma de avisar a outras onças de que aquele território é dela”, exemplifica ao mostrar o vídeo.

História

Bem mais do que um território, Malala carrega no DNA a herança de uma das figuras do Pantanal sul-mato-grossense. Gaia, filha da Esperança, vivia na Fazenda Caiman, localizada na região de Miranda, cidade 190 quilômetros distante de Campo Grande.

Nascida em 2013, ela conseguiu sobreviver às chamas que deterioraram o Pantanal em 2020 e, neste meio tempo, teve suas crias. Conhecida por viver nos topos das árvores, encantava quem chegava perto.

Fonte: Primeira Página

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