Foram mais de 35 milhões de hectares de áreas naturais transformadas em pasto —a agricultura cresceu 14,6 milhões de hectares nesta década.
A amazônia sofreu especialmente neste período. O arco do desmatamento impulsionou um crescimento de 21,1 milhões de hectares em áreas antropizadas.
O Brasil, então, chegou em 2005 com 72% de seu território composto por áreas naturais. Na década, o ritmo da destruição das florestas reduziu, chegando à menor taxa de transformação cobertura terrestre na série histórica do Mapbiomas.
Até 2014, foram 17,6 milhões de hectares antropizados e 17,1 milhões de hectares de vegetação nativa perdidos —os menores índices desde 1985.
Na década seguinte, porém, o desmatamento voltou a crescer, impulsionado pela mineração.
Segundo o relatório, 58% da área utilizada pela atividade hoje tem origem neste período, com especial expansão sobre a amazônia (6%). Por outro lado, o crescimento da atividade agrícola freou.
Foi também nesta década que a seca afetou com mais força o Brasil, efeito do agravamento das mudanças climáticas.