EnglishEspañolPortuguês

Brasil é berçário das baleias jubarte

29 de julho de 2015
2 min. de leitura
A-
A+

Baleias fazem o show no litoral brasileiro, para fugir das águas gélidas da Antártida (foto: Dayse Regina Ferreira)
Baleias fazem o show no litoral brasileiro, para fugir das águas gélidas da Antártida (foto: Dayse Regina Ferreira)

Já estão percorrendo a costa brasileira cerca de 12 mil baleias da espécie que tinha sido quase dizimada, e sempre volta ao litoral do Brasil para reprodução, entre julho e outubro.
O safári fotográfico é a grande pedida para quem viajar para as praias, embora a concentração maior das baleias-jubarte seja em Abrolhos. O aumento da população dos animais, que em 2002 eram apenas 3.400, se deve à suspensão da caça em 1987 e aos trabalhos de conscientização que vêm sendo realizados.
Comunidades de pescadores são orientadas a não atuar em áreas de preservação onde baleias e seus filhotes ficam concentrados, principalmente porque podem se enroscar nas redes de pesca, ficando mutiladas ou mortas.
Santa Catarina
Procurando águas quentes para procriar, as baleias francas fazem um show à parte para os turistas que visitam a Praia do Rosa, em Imbituba, litoral catarinense. De agosto a outubro a espécie deixa as águas gélidas da Antártida e transforma a praia de Santa Catarina em um verdadeiro observatório.
Setembro é tempo da Semana Nacional da Baleia Franca e os passeios de barco seguem para alto mar, tendo acompanhamento de biólogos. A captura das baleias francas foi proibida por tratados internacionais desde 1935. No Brasil a matança continuou até 1973. A última armação, local onde se extraía o óleo do animal, foi desativada em Imbituba.
A Praia do Rosa fica a 101 quilômetros de Florianópolis e a 22 quilômetros de Garopaba. Pousadas, bares e restaurantes do lugar ficam à beira da praia ou no Caminho do Alto do Morro.
A Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca tem 130 quilômetros, desde o Farol de Santa Marta (Laguna) até o sul da Ilha de Florianópolis.
Bahia
A Costa das Baleias, no extremo sul da Bahia, combina herança indígena e portuguesa. De julho a novembro, em diversos pontos desta costa, as baleias jubarte fazem acrobacias, “cantando” durante o período de procriação e amamentação dos filhotes.
A terra de muito sol, praias e um arquipélago de ilhas chamou a atenção até do cientista Charles Darwin no século XIX. O litoral é marcado por falésias de até 25 metros, portão de entrada do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Formado por cinco ilhas, com cerca de 6.000 hectares, o parque é um acervo de biodiversidade única em um mar de águas oceânicas rasas e cristalinas, recifes de corais raros e cavernas submarinhas.
Fonte: Bem Paraná

Você viu?

Ir para o topo