A medida agora será encaminhada ao prefeito Marty Walsh, que afirmou que está revisando a proposta, que exige que as empresas cobrem pelo menos cinco centavos para outros tipos de sacos de compras, como sacos reutilizáveis, sacos plásticos compostáveis e sacos de papel recicláveis.
“Mais de 350 milhões de sacos de plástico descartáveis chegam às ruas de Boston apenas neste ano, a maioria acaba em nossos aterros sanitários, poluindo nossas comunidades e nosso ar quando queimada em incineradores”, declarou Kirstie Pecci, diretora do Zero Waste Project da Conservation Law Foundation.
Pecci observou que dezenas de municípios vizinhos adotaram políticas semelhantes há anos: “Este novo decreto protege a saúde de nossos bairros e do nosso meio ambiente e simultaneamente alivia o peso sobre os contribuintes e economiza milhões para os varejistas locais. Estamos otimistas de que o prefeito Walsh irá seguir a liderança de 59 outras cidades de Massachusetts e transformar isso em lei”.
Se a lei for aprovada, ocorrerá um período de implementação de um ano antes que ela entre em vigor. Durante esse período, os membros do conselho planejam trabalhar com a Boston Housing Authority, Office of Energy, Environment and Open Spacee e grupos comunitários para disponibilizar sacos reutilizáveis gratuitamente.
Walsh foi contrário a uma versão da proibição em 2016 devido ao seu impacto potencial em famílias de baixa renda e em pequenas empresas, segundo o Ecowatch.
A American Progressive Bag Alliance, que faz lobby para fabricantes de sacolas de plástico, pressionou o prefeito democrata a vetar a medida, argumentando que isso incentivaria a utilização de produtos que são “piores para o meio ambiente” do que os sacos que o conselho proibiria.