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RISCOS

Bonito (MS) faz alerta a turistas que alimentam inadequadamente animais silvestres

Segundo a administração, a questão é séria e já que está cada vez comum a alimentação inadequada dos animais silvestres.

15 de julho de 2022
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A Prefeitura de Bonito, a 295 km de Campo Grande (MS), está alertando a população e turistas da cidade sobre a alimentação dos animais da fauna local. Segundo a administração, a questão é séria e já que está cada vez comum a alimentação inadequada dos animais silvestres.

Em nota divulgada na última terça-feira (12/06), a Prefeitura alega que uma situação semelhante aconteceu no Balneário Municipal Rio Formoso. “Já houve um tempo em que as pessoas compravam salgadinhos para oferecer aos peixes e isso rendia fotos incríveis, mas desencadeou uma grande discussão sobre a saúde dos animais e o impacto que isso estava causando em seu processo reprodutivo. Na oportunidade foi proibido qualquer tipo de alimento humano para os peixes no atrativo municipal”, diz a nota.

Atualmente o problema são os macacos prego que invadem as mesas dos restaurantes pegando comida e bebida dos pratos, abrindo lixeiras e mexendo nas bolsas dos banhistas em busca de alimento. “Esses animais já possuem suas dietas alimentares adequadas, mesmo em períodos de seca como o que estamos entrando agora. Alimentos humanos possuem açucares, sal, temperos e uma infinidade de produtos químicos que interverem na saúde bucal e biológica dos macacos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças que afetem todo o bando. Outro fator considerado na proibição da alimentação de fauna silvestre é que ao oferecer alimento fácil se interfere no comportamento destes animais tornando-os vulneráveis a predadores (humanos ou não), além de diminuir sua capacidade de sobrevivência na natureza, alterar seus ciclos reprodutivos, tornando-os dependentes do alimento fornecido pelos humanos”, afirma a Secretaria de Meio Ambiente, Ana Trevelin.

A Prefeitura de Bonito fará investimentos para ampliar a sinalização informativa para os visitantes. “Pedimos apoio à população para que ajudem a disseminar a informação de que é crime ambiental oferecer alimentos para a fauna silvestre”, finaliza.

 

Fonte: A Crítica

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