Por dia, os bombeiros resgatam em média quatro animais em situações de risco na capital e em cidades da Grande São Paulo. Dados relativos a 2010 apontam que foram 1.449, sendo 653 na capital e 796 na Grande São Paulo. Não há estatística por espécie.
Os salvamentos incluem os mais variados possíveis, desde gatos e cães em telhados – as situações mais comuns, segundo o Corpo de Bombeiros – até onças penduradas em árvores.
Um dos casos mais recentes foi o da onça que estava em cima de uma árvore numa avenida em Franco da Rocha (Grande São Paulo) no final do mês passado. Após quase seis horas, três dardos e várias equipes de apoio – incluindo veterinários, biólogos, Polícia Ambiental e Guarda Municipal – o animal foi retirado da árvore e depois encaminhado para um parque.
Infelizmente, nem todos os casos envolvendo pedido de salvamento de animais são atendidos. Isso ocorre pois a prioridade é por pessoas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Inconformados com a situação, alguns representantes de defesa animais questionaram os bombeiros por intermédio das redes sociais, entre elas o Twitter.
Equipe civil
Angela Caruso, da ONG Quintal de S. Francisco, integrante do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, elogia a atuação do Corpo de Bombeiros. Porém, afirma que eles não podem resolver tudo.
Como solução, ela diz que está em estudo a criação de um grupo envolvendo biólogos, veterinários e voluntários para trabalhar junto à Defesa Civil.
Fonte: Destak