Equipes do Corpo de Bombeiros realizam na tarde de quinta-feira (4) um trabalho para “salvar” um gato preso em um pinheiro de aproximadamente 18 metros na Vila Euclides, em Presidente Prudente. “Miltinho” desapareceu na noite desta quarta-feira (3), segundo sua tutora, a aposentada Luzia Morisita.
De acordo com a tutora, um morador da Rua Coronel Mandu ouviu seus cachorros latirem por volta das 4h e viu o gato enquanto ele subia no pinheiro. Às 6h, a tutora do gato, que mora na Rua Donato Armelin, procurava pelo animal quando foi avisada pelo “vizinho” que Miltinho estava na árvore de seu quintal.
Após vários contatos, tanto da tutora quanto dos vizinhos, o Corpo de Bombeiros chegou no local por volta das 15h. Eles tentaram retirar Miltinho da árvore com uma escada, mas ela não alcançou o ponto que o gato estava, pois cada vez que o agente subia na escada Miltinho se sentia acuado e subia mais para o topo do pinheiro. Conforme a corporação, os galhos da árvore são fracos, o que colocava a segurança dos agentes em risco.
Os bombeiros foram até a Secretaria Municipal de Assuntos Viários (Semav) para tentar solicitar um caminhão com uma plataforma, mas verificaram que também não chegaria ao ponto. De volta ao local os bombeiros realizaram mais uma tentativa para salvar o gato.
Os agentes realizaram então, um serviço de escalada com ancoragem segura para tentar tirar Miltinho, mas cada vez que o bombeiro subia no pinheiro mais o gato subia para o topo. Eles tentaram “laçar” o animal, mas a cada tentativa ele subia mais.
Segundo o cabo do Corpo de Bombeiros Gilberto Lima Beraldo, que escalou o pinheiro, às 18h, ao chegar numa altura de aproximandamente 15 metros sua segurança foi comprometida com o risco da árvore quebrar e sofrer uma queda.
Dona Luzia também estava preocupada com a segurança dos bombeiros, pois verificou que eles realizaram o que podiam para resgatar Miltinho, que chegou ao topo do pinheiro. Segundo o cabo Beraldo, o gato deve descer da árvore sozinho, e orientou a aposentada a acompanhar a situação para que ao chegar numa altura segura os bombeiros possam resgatá-lo.
Fonte: G1