Um boi foi arrastado por uma correnteza e despencou de uma cachoeira no município de Salto do Céu, a 383 km de Cuiabá, no último fim de semana. O caso ocorreu após o registro de chuvas intensas que elevaram o nível dos rios da região.
O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o animal tentando se equilibrar à beira de um precipício, lutando contra a força da correnteza. Em seguida, o boi perde o controle e é levado pela água, caindo no “poço” da cachoeira.
Segundo a Defesa Civil de Mato Grosso, a situação foi causada por um fenômeno conhecido como cabeça d’água, que ocorre quando há um aumento súbito e perigoso do volume de água nos rios, causado por chuvas em trechos mais altos ou distantes do curso. Em Salto do Céu e Nova Nazaré, a 800 km de Cuiabá, foram registrados entre 30 e 40 milímetros de chuva no fim de semana.
A Defesa Civil alertou que a cabeça d’água pode ser extremamente perigosa, pois o aumento do fluxo de água pode acontecer mesmo sem chuva no local da cachoeira. O fenômeno é rápido, imprevisível e representa riscos tanto para animais quanto para pessoas que frequentam esses locais.
Até o momento, não há informações sobre o tutor do boi ou o estado de saúde do animal após a queda.
Fonte: G1
Nota da Redação: o caso desse boi é um retrato cruel da vulnerabilidade enfrentada por animais explorados pela pecuária. Submetidos a condições de transporte e manejo que ignoram sua senciência e bem-estar, esses animais são constantemente expostos a perigos que resultam em sofrimento físico e emocional. Esse episódio não é isolado, mas reflete uma indústria que prioriza lucro em detrimento da vida. Bois, vacas, porcos e outros animais explorados para consumo não só enfrentam o terror dos matadouros, como também são vítimas de acidentes e negligência em fazendas e transportes. É fundamental questionarmos a normalização dessa exploração e reconhecermos que os animais merecem viver livres de maus-tratos e condições degradantes. A alternativa ética para romper com esse ciclo de violência é adotar o veganismo e rejeitar práticas que perpetuam o sofrimento de seres inocentes.