Biólogos do Ceclimar, órgão ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), retiraram tecidos e faziam, às 12h20, a necropsia da baleia jubarte que morreu na tarde de quinta-feira (26), após encalhar duas vezes em Capão Novo, no litoral norte gaúcho. O procedimento ajudará a determinar as causas da morte do animal.
Segundo o soldado Adriano Antonio Kirsch, do 1ª Batalhão de Polícia Ambiental do município de Xangri-lá, os trabalhos de remoção do mamífero são realizados desde as 7h. Cinco escavadeiras participam da operação, além de viaturas da Polícia Ambiental e funcionários da prefeitura de Capão da Canoa.
O gerente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepan) para o litoral norte, Matusalém Roxo, está no local para discutir com os biólogos o melhor destino para os restos do animal. De acordo com Kirsch, o corpo deve ser cortado em três partes para facilitar o transporte. Para o soldado, a retirada completa da baleia deve durar até o sábado.
A equipe de resgate enfrentou dificuldades para arrastar até a faixa de areia o mamífero, que pesa entre 20 e 25 t e mede cerca de 12,5 m de comprimento. Uma das correntes utilizadas para puxar o animal se rompeu.
Viaturas da Polícia Ambiental faziam o isolamento da área para evitar a aproximação de curiosos. Os trabalhadores mobilizados para a operação de resgate utilizaram toras de madeira como alavancas para facilitar a retirada da baleia.
Fonte: Terra