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Biólogo solicita maior proteção da tartaruga marinha ao longo da costa angolana

18 de agosto de 2015
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Divulgação / Angop
Divulgação / Angop

Falando à Angop, na cerimônia de abertura da “Semana do Biólogo”, advogou a necessidade da adoção de políticas que promovam a redução de mortes de tartarugas marinhas e outras pressões quer pelos pescadores quer pela comunidade residente junto da costa, que muitas das vezes procura destruir os ninhos destas, para a sua alimentação.
“A situação da tartaruga marinha ainda é muito crítica ao longo da costa, não obstante as intervenções que têm sido feitas, através do projeto “Kitabanga”, da Faculdade de Ciências”, disse o especialista.
O Ministério do Ambiente, de acordo com o biólogo, por si só não consegue levar a cabo a proteção das tartarugas marinhas, dali a necessidade de haver uma maior sinergia entre o Ministério das Pescas e os governos das províncias de Luanda, Cabinda, Zaire, Benguela e Namibe, para a proteção das mais variedades de espécies.
A tartaruga gigante, estimada em 30 a 40 indivíduos, é uma das espécies que mais preocupa o especialista, tendo em conta o seu reduzido número e pressão humana.
Acrescentou que desde 2003 até a presente data, o projeto “Kitabanga” intervêm em apenas sete postos ao longo da costa angolana, cobrindo somente 3,4% ao longo desta.
A “Semana do Biólogo”, vai decorrer até sexta-feira próxima, sob lema “ O Biólogo e a Sociedade”, numa promoção do departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto.
O certame reúne docentes e discentes da Faculdade de Ciências e biólogos de vários ramos do saber, que durante os cinco dias vão apresentar temas ligados ao projeto sobre a diversidade genética de curcubita em Angola e as políticas de gestão e conservação de áreas protegidas.
O programa inclui temas como “O biólogo “versus” empreendedorismo empresarial”, “Sistema de satélite e de informação geográfica aplicada em saúde pública” e a “A produtividade oceânica e os recursos pesqueiros”.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Angola Press

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