Em 1997, bastou a saga 101 Dálmatas ser lançada para que a raça ficasse na moda. Toda criança queria um dálmata. Mas, assim como virou frenesi, entrou em decadência e o resultado disso foi o abandono em massa dos cães.
O rostinho amassado, o tamanho e o fato de ser uma raça silenciosa fizeram do pug uma sensação. Os bichos começaram a ficar conhecidos no Brasil em meados dos anos 2000, e desde então, não saíram de moda. A verdade é que o pug é resultado de uma mistura de raças e ainda não se adaptou ao clima tropical. O focinho achatado dificulta a respiração, principalmente no calor.
Você sabia que a raça chihuahua compõe um terço dos animais abandonados na Califórnia, nos Estados Unidos? Alguns abrigos chegam até a mandar os cãezinhos que encontram para outros estados. Especialistas acreditam que o excesso de chihuahuas abandonados é resultado da influência da cultura pop, da economia ruim e de tutores que deixam seus cães se reproduzirem em casa sem controle de natalidade.
Como o nome já diz, o pequinês é originário de Pequim, na China, e dos anos 80 para 90, virou febre nacional. Porém, os especialistas acreditam que a mistura de raças e adaptações que o bicho sofreu, deram a ele um comportamento hostil e a fama de nervosinho. Esta fama é um dos motivos que levaram a raça a entrar em extinção no Brasil. Hoje em dia, você vê muitos pequineses por aí?
Ná década de 90, quem queria ter um cão de guarda, tratava logo de arrumar um doberman. De fato, a raça era ótima para defender a casa, mas o cão esguio, de orelhas pontudas e mordida voraz logo virou sinônimo de agressividade, principalmente quando os ataques às pessoas ganharam lugar na mídia. O caso dos dobermans foi semelhante ao dos pitbulls hoje em dia. A campanha contra a raça foi tanta que ela foi sumindo, sumindo.
Tudo bem, não são cães, mas também entram na lista. As iguanas ganharam o público adolescente em meados dos anos 90. Mas, por ser um animal silvestre, logo o Ibama tomou partido e a venda se tornou ilegal
Fonte: R7