A campanha foi motivada por uma reviravolta judicial: em abril, o Ministério Público havia obtido uma ordem determinando a transferência do animal, mas a decisão foi suspensa em julho por liminar do desembargador Paulo Ayrosa, do Tribunal de Justiça de São Paulo. A Prefeitura de Sorocaba, responsável pelo zoológico, solicitou a suspensão, e o prazo para a remoção expirou.

Sandro vive sozinho desde 2020, quando sua companheira, Haisa, morreu. Segundo um laudo independente anexado à ação judicial, o animal sofre com dores articulares e problemas nas patas em razão do confinamento em um recinto de 2.000 m² sem árvores, lama ou estímulos.

O santuário no Mato Grosso oferece um espaço de 40.000 m², com florestas, assistência veterinária especializada e a chance de Sandro conviver com outros elefantes resgatados. “Sou fundamentalmente contra zoológicos. Não concordo com o confinamento de animais para entretenimento ou qualquer outro fim”, afirma Bin.