(da Redação)
Um bezerro sem as patas traseiras está dependendo da bondade de estranhos para sobreviver.
Hero, como vieram a chamar o bezerro após o resgate, começou a vida “com as cartas contra ele”. Rejeitado por sua mãe após o nascimento, ele foi dado a alguém que o adotou por impulso. Pouco tempo depois, ele acabou abandonado em um campo.
Ele ficou lá, fraco, faminto e incapaz de se manter de pé. As temperaturas caíram para baixo de zero. Ele permaneceu sem ajuda e no extremo frio por quatro dias. Como resultado, suas patas traseiras congelaram e ele perdeu ambas, em um caso relativamente comum nas regiões muito frias – o congelamento excessivo “queima” os membros dos animais e leva à sua perda. As informações são da Care2.
O pobre Hero poderia ter morrido mas uma alma bondosa o salvou. Kitty Martin, proprietária e fundadora do Selah Ranch All Animal Rescue em Greenville, (Virginia, EUA), com a ajuda de seu marido Rick, teve a determinação de salvar a vida de Hero.
“Ele teve um difícil começo de vida. Ele merece viver. Ele quer viver”, disse Martin à NBC29. Isso significa encontrar um meio dele poder andar novamente.
O caso de Hero veio a público em Maio deste ano, quando o rancho Selah o resgatou e sua história se tornou viral. Doações permitiram que a empresa Limbcare Orthotics & Prosthetics pudesse fornecer a ele um par de patas protéticas customizadas.
Veja o vídeo que mostra a colocação das próteses:
Infelizmente, descobriu-se que essas próteses não poderiam ser uma solução permanente. Um de seus tocos de pernas está com uma fina camada de pele que cobre o osso. A prótese agredia essa pele e a machucava, causando a Hero muita dor.”Tudo o que ele quer fazer é levantar-se, mas ele está com muita dor no momento”, disse Martin. “Ele está em pé sobre o osso com pele sobre ele, sem músculo”. Apesar de seu desconforto, Hero ainda tenta andar. Mesmo quando ele se levanta, ele cai muitas vezes de um jeito que o coloca em perigo. No entanto, segundo a reportagem, ele continua tentando.
A única chance de vida
Há apenas uma chance para Hero. Cirurgiões veterinários da Faculdade A&M do Texas viram vídeos de Hero e acreditam que possam ajudá-lo. Eles terão que equilibrar e endireitar as pernas traseiras dele, e isso deve ser feito com um encurtamento, por cirurgia. Ele terá que usar próteses mais apropriadas, uma vez que está em fase de crescimento e pesa aproximadamente 272 kg. Finalmente, Hero deverá fazer fisioterapia para reaprender a andar.
Primeiramente, os cirurgiões precisarão examinar Hero para saber se poderão operar isso que é quase um milagre. Hero tem uma consulta marcada na Faculdade de Medicina Veterinária A&M do Texas para avaliação médica, em 6 de novembro.
Dar uma chance nova de vida a Hero custará dinheiro. O rancho Selah Ranch anunciou no início de Outubro que eles tinham duas opções: levar Hero aos especialistas do Texas, ou eutanasiá-lo.
Pessoas desconhecidas e generosas de todo o país começaram imediatamente a ajudar Hero. O transporte, que irá custar 1700 dólares, já está coberto. Um bondoso empresário deu a Martim uma possibilidade de adquirir um trailer como doação, para poder levar Hero para o Sul. Se os veterinários do Texas aprovarem a cirurgia, o rancho Selah já conseguiu cerca de 4200 dólares para a cirurgia, que deverá custar entre 7 mil e 10 mil dólares.
“A bondade das pessoas realmente me deu um novo ânimo”, disse Martin ao jornal The Very Best of Virginia. “A atitude dos que ajudaram me tocou, e eu estava precisando disso nesse momento”.Martin acredita que, se a cirurgia for bem sucedida, a ideia pode se tornar uma opção viável para salvar outros bezerros com o mesmo problema de serem eutanasiados.
Se Hero superar o problema, Martin quer que ele se torne um animal “terapeuta” para militares veteranos de guerras.
Para saber mais ou para ajudar Hero, e para acompanhar o seu caso e seu progresso, você pode visitar a página do rancho Selah no Facebook e a campanha “Hero Needs to Go to College” .
Todos os que são sensíveis para com a dor dos animais não humanos estão torcendo por ele nesse momento.
