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INTELIGENTE E SENSÍVEL

Bezerra que seria morta por ter nascido cega ganha nova chance e agora é feliz

20 de julho de 2025
Redação ANDA
4 min. de leitura
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Foto: Instagram

Nascida cega, a bezerra Valentina quase foi morta ainda filhote simplesmente por ser considerada “imprópria” para a exploração humana.

Mas a mesma deficiência que poderia tê-la condenado à morte foi também sua salvação. Ao contrário de milhões de outros bezerros, bois e vacas que são assassinados todos os dias ou submetidos à exploração brutal da indústria do leite, Valentina teve uma chance.

Hoje, ela vive cercada de amor, acolhimento e respeito, aquilo que deveria ser um direito básico e reconhecido para todos os animais, independentemente de sua espécie.

Valentina vive com segurança, recebendo carinho, atenção e os cuidados necessários para uma vida plena. Mesmo sem enxergar, ela se orienta com facilidade, reconhece vozes, interage com quem ama e se adapta rapidamente a novos ambientes. Inteligente, sensível e gentil, Valentina é a prova viva de que cada animal é um indivíduo único.

A ciência já não deixa dúvidas que vacas e bezerros são animais profundamente sociais, formam laços afetivos profundos, aprendem por observação, têm excelente memória e conseguem reconhecer mais de 100 indivíduos diferentes. Demonstram emoções complexas, sentem alegria, medo, tristeza e empatia. São seres sencientes, com interesses próprios, que desejam viver felizes, como nós.

Ainda assim, a indústria da carne e do leite insiste em ignorar tudo isso, tratando seres sensíveis como máquinas de produção. Vacas tem seus filhos arrancados ao nascer, explorados até a última gota e depois mortos, muitas vezes sem nunca terem sentido o sol ou pisado na terra. Eles são abusados para servirem aos interesses econômicos de um sistema violento e insustentável.

Até quando vamos aceitar o massacre institucionalizado de vidas que sentem, amam e sofrem? Até quando vamos nos esconder atrás de tradições e hábitos, enquanto ignoramos a dor que financiamos?

Valentina escapou do sistema. E com isso nos ensina a lição de que quando damos aos animais o que sempre foi deles por direito como liberdade e a chance de viver sem medo, descobrimos o quanto o mundo pode ser mais justo, compassivo e equilibrado.

Um mundo vegano é possível e não é apenas melhor para os animais, mas também para as pessoas e para o planeta. É um mundo com menos violência, menos devastação ambiental, menos sofrimento. Um mundo onde vidas como a de Valentina não serão mais descartadas, exploradas ou destruídas, mas celebradas pelo que realmente são: únicas, belas e cheias de dignidade.

Que a tutora de Valentina, Kamily Serafine, entenda sua compaixão para com todos os animais de sua fazenda e que se torne uma grande defensora de animais.

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