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MOMENTO EMOCIONANTE

Banhistas lotam praia de Vitória (ES) para ver soltura de tartaruga-verde

Animal, que passou por um período de recuperação na Capital, voltou para o mar na manhã deste sábado (07/12)

8 de dezembro de 2024
Mikaella Mozer
2 min. de leitura
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Foto: Lídia Pereira

Uma tartaruga-verde reuniu um grupo de banhistas na Praia Funda, em Vitória, Espírito Santo. Isso porque, por volta das 10h30 deste sábado (07/12), o animal retornou ao mar após um período em reabilitação.

Vídeos feitos pela estagiária Lídia Pereira, que estava no local para acompanhar a soltura, mostram o momento emocionante. O réptil foi colocado na areia da praia e, aos poucos, entrou no mar depois de um período longe de “casa’’. “Muita gente foi a praia especificamente para ver a tartaruga. Eu usei o aquaviário para ir de Vila Velha para Vitória e praticamente todo mundo que estava na lancha tinha o mesmo objetivo”, disse Lídia.

A cena era tão aguardada que uma professora chegou a levar a turma para a qual dá aula para assistir ao momento. Quando a tartaruga entrou no mar, todos bateram palmas, animados com a nova vida do bicho.

Pouco antes, técnicos do Tamar, projeto conservacionista brasileiro que atua na proteção das tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção, mostraram o animal mais de perto para quem havia parado para ver a soltura. A tartaruga ficou um tempo com o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e, após sua recuperação, a Fundação Projeto Tamar e o Ipram fizeram o retorno dela ao mar.

Onde elas vivem

A tartaruga-verde ou tartaruga-aruanã atualmente não está em risco de extinção, mas é considerada uma espécie em perigo. Seu habitat são as águas costeiras, ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo raramente avistadas em alto-mar. Chegam a pesar mais de 200 quilos e recebem esse nome pela coloração esverdeada das placas laterais de queratina no casco, quando adultas.

No Brasil, as principais áreas de desova são as Ilhas oceânicas de Trindade — na costa do Espírito Santo, a 1.200 km do município de Vitória —, a Reserva Biológica do Atol das Rocas e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Há ainda registros de desovas em praias continentais (cerca de 200 ninhos a cada temporada), principalmente no litoral norte da Bahia.

Fonte: A Gazeta

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