(da Redação)
Os baleeiros japoneses suspenderam as atividades na Antártida, em consequência das pressões de ativistas em defesa dos animais da Sea Shepherd, e estudam a possibilidade de concluir antes do previsto a missão anual, anunciou nesta quarta-feira a Agência de Pesca do Japão.
Militantes da Sea Shepherd perseguiram durante meses a frota japonesa para tentar impedir a caça das baleias.
Tatsuya Nakaoku, funcionário da agência de pesca, afirmou que o navio-fábrica “Nisshin Maru”, que foi perseguido pela Sea Shepherd, suspendeu as operações em 10 de fevereiro para garantir a segurança da tripulação, segundo informou à AFP.
“Estamos estudando a situação, incluindo a possibilidade de encerrar a missão antes”, disse Nakaoku à AFP, confirmando informações da imprensa, mas fazendo questão de afirmar que “nada foi decidido até o momento”.
A agência de notícias Jiji Press informou que o governo considera ordenar o retorno da frota antes do previsto. A missão anual geralmente prossegue até meados de março.
O Japão alega que sua caça das baleias é “científica” em uma área do Oceano Antártico que a Comissão Baleeira Internacional (CBI) determinou como protegida.
Em 1986 entrou em vigor uma moratória que proíbe a caça com fins comerciais. Desde então, quase 40.000 baleias foram caçadas no mundo por países que não aceitam a proibição, sob o pretexto das caças científica e tradicional, autorizadas com cotas limitadas pela CBI.
Nota da Redação: Mais uma ação efetiva do Capitão Paul Watson e sua tripulação. A Sea Shepherd realiza um dos mais importantes trabalhos em defesa dos animais em todo o mundo.