Há cerca de um mês, véspera da comemoração do Dia Mundial dos Oceanos, foi emitido um alerta para o precário estado de conservação dos tubarões e raias do Mar Mediterrâneo já que quase 40% dessas espécies se encontram ameaçadas.
A fim de reverter o quadro de declínio, a responsável do Palma Aquarium, o Aquário de Palma de Mallorca (Espanha), pediu leis que limitassem a pesca do tubarão, bem como a criação de reservas.
Recentemente, o Ministro da Agricultura das Bahamas avançou com estas medidas nas águas territoriais do arquipélago, ao proibir a pesca do tubarão, bem como a venda, importação e exportação de produtos de tubarão.
A medida surge na sequência de um apelo dos ambientalistas a uma intensificação da proteção dos tubarões, cuja pesca já tinha sido limitada após a proibição em 1993 de pesca, após o anúncio de uma empresa local da sua intenção de começar a exportar carne e barbatanas de tubarão para Hong Kong.
A principal ameaça aos tubarões é a captura para obtenção de partes utilizadas na gastronomia chinesa.
O novo Santuário de tubarões das Bahamas abarca 630 000 Km2 e estende o estatuto de proteção já existente nas Honduras, nas Maldivas e Palau.
Para reforçar a medida o governo anunciou também o aumento das multas associadas à pesca de tubarão de 3 mil dólares para 5 mil dólares americanos.
Segundo o Primeiro Ministro das Bahamas “Estas medidas estão em linha com o compromisso do governos de adotar políticas e estratégias de conservação para proteger o ambiente marinho e terrestre”.
Por outro lado, o turismo de mergulho associado aos tubarões constitui uma importante fonte de receitas para o país, que ascendem a 80 milhões de dólares por ano, segundo noticiado pela BBC.
Fonte: Naturlink