Cães de Bagé, na região da Campanha, começarão no final do mês a receber chips de identificação, a exemplo do que já ocorre em Porto Alegre. A meta é diminuir a população de cachorros na cidade, considerada altíssima. A estimativa é de que haja 1,8 cão para cada pessoa no município. Na Capital, a média é de seis animais por morador.
A população de cães em Bagé é considerada um problema crônico. O Centro de Tratamento e Castração de Animais de Rua estima que 60 mil animais vivem na cidade. Desses, 22 mil têm donos, mas estariam na rua. Outros 3 mil vivem abandonados. A implantação dos chips ajudaria a responsabilizar donos que abandonam ou mantêm seus cães na rua, sem os mínimos cuidados.
Projeto foi vetado em Caxias
A proposta previa a fiscalização mais severa de cães ferozes e a implantação de microchips nos animais para que os donos pudessem ser identificados, entre outras determinações.Em Caxias do Sul, projeto semelhante foi aprovado pela Câmara de Vereadores, mas foi vetado pelo prefeito José Ivo Sartori (PMDB), em fevereiro.
Fonte: Pioneiro