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Ave em risco de extinção no CE ganhará área de preservação

18 de junho de 2010
2 min. de leitura
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Na natureza, em liberdade, existem apenas 800 soldadinhos-do-araripe. Por conta disso, a espécie está classificada como “criticamente em perigo” de extinção (diga-se, o nível mais grave antes da extinção). Esta ave, para complicar, vive especificamente em um trecho da encosta da Chapada do Araripe. E a principal ameaça à sua existência é uma só: a perda de habitat, já que é endêmica do Ceará. Tanto que o soldadinho-do-araripe está para o Estado assim como o Padre Cícero, a carnaúba, a jangada, entre outros ícones.

foto de uma ave Soldadinho-do-araripe
Foto: Reprodução/WikiAves

Por conta desse histórico, o soldadinho-do-araripe vai ganhar proteção integral do Estado brasileiro. Um plano de ação exclusivo para proteger e garantir a continuidade da espécie está em fase de atualização. O documento vai permitir a inserção de novas estratégias de proteção do animal, que vão integrar uma publicação intitulada Plano de Ação Nacional para Conservação do Soldadinho-do-Araripe, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ele faz parte da série Espécies Ameaçadas dos Planos de Ação do Instituto.

A previsão é que o documento seja lançado em agosto, durante o Congresso Internacional de Ornitologia. Mas a equipe que o elabora o plano de ação já sabe: terá que propor a criação de uma nova unidade de conservação de proteção integral na Chapada do Araripe para defender as cerca de 123 nascentes, únicos locais em que esse passarinho se reproduz.

“Nossa ideia é fomentar uma rede de atores institucionais na conservação do soldadinho-do-araripe. Para isso, na oficina de revisão do plano (realizada em abril), priorizamos a definição de metas, ações, responsabilidades, prazos, produtos, indicadores dos resultados e parceiros governamentais e não governamentais, num horizonte temporal de 5 anos, envolvendo os setores da sociedade e do Estado que viabilizam a conservação dessa espécie”, informa a coordenadora da Diretoria de Conservação da Biodiversidade (Dibio) do Instituto, Fátima Pires de Almeida.

Fonte: EPTV

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