O Centro de Diagnósticos Veterinários Provet traz ao Brasil a primeira máquina de ressonância magnética para animais. Problemas de saúde e doenças de difícil reconhecimento, como o acidente vascular cerebral (AVC), poderão ser diagnosticados com precisão em animais ainda neste ano.
A tecnologia é importada da Itália e significa um grande avanço para a medicina veterinária brasileira. “Este tipo de exame só estava disponível no país para seres humanos. Esta será a primeira máquina instalada em um centro de diagnósticos veterinários.
Agora, com este avanço, será possível tratar diversos tipos de doenças que anteriormente poderiam levar o animal ao óbito”, explica Edgar Sommer, sócio-diretor do Provet. O aparelho comporta animais de diferentes portes. “Poderemos examinar diversos tipos de bichos, desde cães, gatos, animais silvestres, exóticos e equinos”, conta Sommer.
O sócio diretor do Provet explica que o exame é capaz de localizar desde lesões intracranianas pequenas e complexas, alterações em tecidos moles, moléstias intra-articulares como lesões meniscais, até rupturas de ligamentos. De acordo com o veterinário pós-graduado em neurologia animal Leandro Romano, nos dias atuais as enfermidades mais difíceis de diagnosticar conclusivamente são as intracranianas.
O veterinário explica que estes quadros acontecem com frequência maior do que a maioria das pessoas imagina. No entanto, um simples exame clínico ou uma tomografia, métodos utilizados pelo mercado atualmente, não são suficientes para diagnosticá-los. “É um grande avanço na medicina diagnóstica nacional. Acredito que poderemos dar um melhor tratamento aos nossos pacientes e diagnosticar com precisão lesões antes não diagnosticadas.” A primeira máquina de ressonância magnética em centro de diagnósticos veterinários do Brasil será instalada em São Paulo, na unidade de Moema do Provet. O Centro de Diagnósticos Veterinários prevê, que a partir do segundo semestre de 2010, o exame já esteja disponível para a alegria e tranquilidade dos animais e de seus tutores.
Fonte: PB Agora
