Por Lobo Pasolini (da Redação)
Silenciosamente, bilhões de abelhas estão morrendo e criando uma ameaça para nossa cadeia alimentar. 90% das plantas que nós cultivamos para comer dependem da polinização feita pelas abelhas.
Vários estudos científicos culpam um grupo de pesticidas tóxicos por seu desaparecimento rápido, e populações de abelhas aumentaram muito em quatro países europeus que proibiram tais produtos.
Os cientistas estão quebrando a cabeça em busca de respostas. Alguns dizem que o declínio pode ser relacionado com fatores como doenças, perda de habitat e produtos químicos tóxicos.
Enquanto isso, empresas químicas poderosas estão fazendo um lobby pesado para continuar vendendo veneno.
Bayer, a grande culpada
Pesquisadores independentes estão produzindo fortes evidências que apontam para os pesticidas neonicotinoides. A França, Itália, Eslovênia e até mesmo a Alemanha, onde a Bayer está baseada, proibiram esses matadores de abelhas. Mas a Bayer continua a exportar seu veneno mundo a fora.
A questão agora está esquentando depois de novos estudos terem dimensionado a escala do problema. Se conseguirmos que autoridades europeias e americanas ajam, outros seguirão seu exemplo. Não vai ser fácil. Um documento vazado mostra que a agência ambiental americana EPA sabia dos perigos dos pesticidas mas os ignorou. O documento diz que o produto da Bayer “é uma grande preocupação de risco para insetos não alvos (abelhas de mel).”
A vida depende das abelhas
As abelhas são vitais para a vida na Terra. Sem ação imediata para salvá-las nós poderíamos acabar sem frutas, vegetais, castanhas, óleos e algodão.
Nos anos recentes tem ocorrido um declínio preocupante nas populações de abelhas. Algumas espécies se extinguiram e de algumas outras restaram apenas 4% das populações originais.
Clique no link que leva à petição para participar da campanha para salvar abelhas.
As informações são da Avaaz.