A pesquisa revelou que um aumento de um metro do nível do mar, projetado até o final deste século por meio de modelos climáticos, submergiria mais de 13 mil sítios arqueológicos registrados, incluindo mais de mil listados no Registro Nacional de Lugares Históricos.
“Todo sítio arqueológico é como um experimento único que oferece informações sobre as pessoas que viviam em uma área específica. Toda vez que um deles é perdido, esse é outro conjunto de conhecimento que é removido”, disse o coautor Joshua Wells, professor associado de Antropologia e Informática Social na IU South Bend. .
Os resultados, publicados na revista PLOS One, foram obtidos pela análise de dados coletados pelo Índice Digital de Arqueologia Norte-Americana. O índice, conhecido como DINAA, é um projeto colaborativo da IU South Bend, da Tennessee University e do Alexandria Archive Institute que analisa conjuntos de dados arqueológicos e históricos de fontes diversas, informa o Phys.
Wells disse que os arqueólogos historicamente acreditaram que os sítios eram vulneráveis a distúrbios humanos como, por exemplo, construções. No entanto, o aumento do nível do mar é uma nova ameaça que os pesquisadores podem analisar ao somar projeções climáticas aos dados DINAA.