O crescimento da população de cetáceos no litoral baiano traz também o aumento do risco de encalhes. Além das causas naturais, como perda da rota migratória e doenças, muitos são os fatores que podem levar uma baleia ou outro mamífero aquático a encalhar, tais como: redes de pesca, colisão com embarcações, poluição sonora provocada por explosões, tráfego de navios e construções diversas no ambiente marinho.
O Programa de Resgate do Instituto Baleia Jubarte em parceria com Instituto de Mamíferos Marinhos tem um telefone de emergência que funciona 24 horas para atender os casos de encalhe.
Primeiro registro
Um filhote de baleia jubarte fêmea, de aproximadamente 4 metros, foi encontrado morto na manhã do dia 13 de julho na Praia de Subaúma, localizada na Linha Verde, a cerca de 40 km da Praia do Forte, onde se localizada a sede do Instituto Baleia Jubarte (IBJ), responsável pelo Programa de Resgate às jubarte.
Foi o primeiro registro de encalhe no litoral norte de Salvador, nesta temporada de baleias que vai até novembro. De acordo com Elitieri Batista Neto, profissional de resgate do IBJ, filhotes geralmente encalham porque se separam de suas mães. Ainda segundo ele, o filhote encontrado não apresentou nenhuma alteração macroscópica, porém uma amostra foi recolhida para ser enviada para análise em laboratório.
Programa de Resgate
Ligações a cobrar também são recebidas.
Praia do Forte: 71-3676-1463 e 71-8154-2131
Caravelas: 73-3297-1340 e 73-8802-1874
Fonte: 360 Graus