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CRUELDADE

Aula de ciências: professora dá filhote de gato vivo como alimento para cobra aprisionada 

Apesar da gravidade, as autoridades decidiram lidar com o caso internamente, sem abrir investigação criminal, minimizando a barbárie do incidente.

3 de outubro de 2025
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/PETA

O que deveria ser uma aula de ciências rotineira se transformou em um show de crueldade e insensibilidade, gerando uma onda de revolta que transcende as fronteiras do âmbito escolar. Uma professora alimentou uma cobra mantida em cativeiro para estudos na escola com um filhote de gato vivo, diante dos alunos.

Segundo a emissora NBC5, a educadora, que se dizia “amante dos animais”, levou quatro filhotes de sua própria gata para a Alvord High School, no Texas (EUA). Um deles foi entregue como presa à cobra em plena sala de aula. Os outros três, debilitados, foram levados para casa por uma estudante, com consentimento dos pais, mas não resistiram e morreram.

A organização Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) classificou o ato como “doloroso e traumático”, ressaltando que os alunos foram expostos a um espetáculo de sofrimento que em nada contribui para a educação. A ONG pediu que o distrito escolar proíba o uso de animais vivos em atividades escolares e que o caso seja tratado como crime.

Ainda de acordo com a denúncia, a professora teria dito a uma estudante que outra gata prenha em sua casa também teria os filhotes oferecidos às cobras. “Você não pode salvar todos eles”, teria afirmado.

Apesar da gravidade, a polícia escolar, o controle de animais do condado e a procuradoria decidiram lidar com o caso internamente, sem abrir investigação criminal. A decisão minimiza a violência, transformando a morte e a crueldade contra animais em meros assuntos escolares. “Alimentar um animal com outro em sala de aula, diante de jovens, é normalizar a crueldade e transformar sofrimento em espetáculo”, criticou a PETA.

Além do caso envolvendo os gatinhos, manter a cobra em cativeiro já configura exploração animal. Prender um animal selvagem para servir de ‘ferramenta pedagógica’ e, depois, usá-lo em demonstrações de predador e presa diante de estudantes, é duplamente cruel.

Este caso deve ser tratado como crime, e o uso de animais vivos em salas de aula deve ser expressamente proibido. A professora não deve ser apenas repreendida, ela precisa responder legalmente por seus atos.

A vida de cada animal importa, e a educação deveria ensinar compaixão e respeito para as crianças, e não ser um palco para a barbárie, como nesse caso.

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