Uma audiência pública realizada esta semana pela promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público em Caruaru decidiu o destino dos cerca de dez cães que vivem no entorno do Hospital Regional do Agreste (HRA). De acordo com o diretor da unidade de saúde, José Bezerra, um proprietário rural do município irá recolher os animais em um período de 10 dias, após concluir a ampliação do canil particular, uma vez que o canil municipal estaria superlotado.
A direção do hospital foi orientada a fazer uma campanha de conscientização entre pacientes, acompanhantes e funcionários para que evitem alimentar os animais. Os trabalhadores que descumprirem a determinação serão repreendidos e uma sindicância será aberta podendo gerar a demissão do funcionário. Uma médica, suspeita de enviar sacos de ração para os cães, já foi notificada pelo MPPE. Um funcionário do HRA também foi designado para fiscalizar e recolher alimentos e vasilhames.
O diretor também negou a denúncia de que uma possível ação de envenenamento dos animais. O relato de um acompanhante de paciente chegou à União em Defesa e Respeito à Vida Animal, que também acionou o Ministério Público. A entidade, ligada ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal ( FNPDA) orientou a população a procurar o Disque Denúncia pelos telefones 3719-4545 ou 190, caso alguma situação de violência contra esses animais fosse percebida.
Fonte: Diário de Pernambuco
Nota de Redação: Proibir a alimentação dos animais e punir aqueles que o fazem é uma imensa covardia e crueldade. Os cães são as vítimas, cansados do abandono e dos maus-tratos, buscam locais onde se sentem seguros e bem tratados. O ideal é que as Esferas Políticas do municipio criem soluções para abrigar animais em situação de rua e um programa de controle populacional que evitem mais vítimas.