Cerca de 450 milhões de animais silvestres morrem atropelados todos os anos, segundo dados do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas. Na Região Norte do Rio Grande do Sul o assunto é tema de pesquisa. Para evitar esse tipo de acidente, um grupo de estudantes e professores propõe ações, como o monitoramento de pontos de acidentes.
Quatro bolsistas participam do projeto desenvolvido pelo curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal da Fronteira Sul. Assim que um animal atropelado é encontrado, eles fazem um registro.
Desde o começo do projeto, há dois anos, já foram encontrados quase 200 animais mortos em um trecho de 24 quilômetros. O monitoramento acontece em duas rodovias: a RS-420, que liga Erechim a Aratiba, e a RS-331, entre Erechim e Gaurama. A lista das espécies atropeladas inclui na grande maioria animais silvestres, muitos ameaçados de extinção.
Um dos problemas apontados pelos pesquisadores é que a maioria das estradas do interior não conta com passagens para que os bichos possam atravessar de um lado para outro. Muitos atropelamentos acontecem porque as estradas separam os locais onde estão os ninhos e tocas de onde os animais buscam alimento e água. Com o mapeamento dos pontos em que ocorrem mais acidentes a ideia é propor ações para reduzir os atropelamentos.
Fonte: G1