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INFLUÊNCIA

Atriz Sarah Paulson faz apelo contra o preconceito: "Estou chamando o mundo para parar de odiar os pombos"

Em entrevista a um podcast, a atriz saiu em defesa dos pombos destacando que eles são animais monogâmicos, que formam laços permanentes e possuem comportamentos sociais complexos.

24 de novembro de 2025
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Lia Toby/Getty Images

A premiada atriz Sarah Paulson usou seu alcance global e plataforma de influência para fazer um comovente e necessário apelo em defesa de uma das espécies mais injustiçadas do mundo, os pombos. Durante sua participação no podcast “Las Culturistas”, Paulson dedicou o segmento “I Don’t Think So, Honey”, onde o entrevistado fala sobre algo que não concorda, para pedir que as pessoas “deixem os pombos em paz” e abandonem a visão distorcida dessas aves.

Visivelmente emocionada, Sarah afirmou se sentir “provocada” pelo desprezo generalizado contra os pombos e lembrou que, ao contrário do que muitos acreditam, eles não são sujos ou perigosos. “Eles acasalam para a vida, primeiro que tudo. Eles não são sujos… Falam deles como se fossem nojentos. Eles acasalam para sempre!”, disse, destacando características que revelam comportamentos complexos e laços afetivos duradouros. “Estou chamando o mundo para parar de odiar os pombos.”

O estigma contra pombos é construído socialmente e não reflete sua verdadeira biologia. São aves inteligentes, sociáveis, resilientes e que convivem conosco há séculos, muitas vezes sendo vítimas de maus-tratos, perseguição e controle populacional violento.

Ao pedir que o mundo “pare de odiar os pombos”, Sarah se soma a uma crescente onda de figuras públicas que questionam como tratamos espécies urbanas e que exigem um olhar mais compassivo sobre os animais que dividem as cidades conosco. Sua fala vem da a urgência de combater preconceitos que legitimam violências cotidianas contra seres sencientes.

Empatia não se restringe às espécies mais carismáticas e reconhecer o valor dos pombos é um passo simbólico, mas essencial, para uma convivência mais ética com toda os animais que nos cercam.

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