(da Redação)
Veio à tona recentemente a notícia de que a atriz Rosie O’Donnell matou um tubarão martelo por diversão, gabou-se da experiência e insultou conservacionistas que ficaram indignados com as suas ações. As informações são do Slate.com.
Embora tenha acontecido em 2012, o fato foi comentado agora pelo veículo Slate devido ao caso da adolescente Kendall Jones, que postou no Facebook fotos suas ao lado de animais caçados por ela e teve as fotos removidas pela rede social, por considerá-las ofensivas. O repórter do Slate afirma que O’Donnel não deveria estar à frente de um dos mais prestigiados programas de entrevistas dos EUA, por ter feito a mesma coisa que Kendall Jones, porém com um animal do mar.
Segundo a reportagem, O’Donnell era uma cliente frequente de Mark, um infame caçador de tubarões que opera na Flórida com a empresa “Mark the Shark”. Ele afirma ter matado pessoalmente mais de 100 mil tubarões. O site da empresa, que exibe uma galeria de fotos de mulheres seminuas deitadas em cima de peixes mortos, inclui avisos como “fotos neste site podem não ser próprias para crianças, para fracos de coração, ou membros da PETA”, e “Nós não colocamos bandeiras no mastro, mas certamente penduramos peixes de cabeça para baixo”.
Em uma viagem com a Mark the Shark, O’Donnell e sua família capturaram e mataram um grande tubarão martelo, e então posaram para uma foto ao lado do corpo como se fosse um troféu.
Enquanto muitas espécies de tubarões estão em problemas, os tubarões martelo estão particularmente em perigo. É ilegal matar tubarões dessa espécie nas águas da Flórida, mas ainda não era quando O’Donnell matou esse tubarão. A proibição no estado entrou em vigor pouco tempo depois da viagem de O’Donnell, quando a espécie passou a ser considerada ameaçada de acordo com a lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), após a percepção de severo declínio devido à pesca. Os tubarões martelo tornaram-se a primeira espécie de tubarão a ser listada segundo a Lei americana de espécies ameaçadas.
Quando o fato aconteceu em janeiro de 2012, a comunidade de preservação da vida marinha uniu-se para criticar O’Donnell, esperando que a mesma se desculpasse e prometesse nunca mais matar um animal ameaçado por diversão novamente. Ao invés disso, ela fez declarações absurdas (“é apenas pesca”), insultou os ativistas e recusou-se a pedir desculpas.