Por David Arioch
A atriz Mena Süvari, bastante conhecida por filmes como “American Pie” e “Beleza Americana”, escreveu recentemente uma carta à Câmara dos Representantes de Rhode Island, nos Estados Unidos, declarando seu apoio ao projeto de lei 5267, que prevê a proibição do uso de animais vivos em programas de treinamento médico.
“Usar animais para ensinar medicina humana não é apenas antiético, é ilógico. Os corpos dos porcos e de outros animais são muito diferentes do corpo humano”, declarou Mena. Atualmente a Universidade Brown ainda utiliza animais em seu programa.
“Felizmente, existem métodos de treinamento eficazes baseados em modelos artificiais humanos projetados para ensinar os procedimentos que os residentes de medicina emergencial precisam aprender”, enfatiza a atriz.
O Comitê Médico pela Medicina Responsável dos Estados Unidos (PCRM), formado por 12 mil médicos, está liderando uma campanha para dissuadir a Universidade Brown e o Hospital de Rhode Island a pararem de usar animais vivos, que costumam morrer durante ou depois dos procedimentos.
Em sua página, a entidade publicou sobre os seus esforços contra a prática e destacou o apoio de Mena Süvari. Na semana passada, eles realizaram uma manifestação em frente ao Hospital de Rhode Island. Nos Estados Unidos, a prática já foi banida de 95% dos programas de residência médica, segundo o PCRM.
Mena Süvari abraçou o veganismo em 2017
Mena Süvari contou em entrevista à US Weekly que se tornou vegana em 2017. Desde então, participou de alguns protestos contra o uso de peles e tem ajudado em campanhas de santuários de animais.
Segundo a atriz, é importante que as pessoas entendam as razões para irem por esse caminho. Em 12 de novembro de 2017, ela começou a compartilhar no Instagram as suas experiências e impressões como vegana:
“Hoje foi a primeira vez em minha vida que conheci pessoalmente qualquer um desses animais [criados para consumo] e passei algum tempo conhecendo-os. Não posso acreditar que demorei tanto tempo. Nós nos tornamos tão dessensibilizados, desiludidos e desconectados das nossas interações e entendimento sobre as belas criaturas com as quais vivemos.”