A atriz e apresentadora Maísa Silva usou seu canal no YouTube para falar sobre a importância do vegetarianismo, que faz parte da vida dela desde agosto de 2019.
A artista contou que parou de consumir embutidos em 2017 após assistir ao filme ‘Okja’. O longa-metragem mostra a dura realidade de uma porca explorada para consumo. Apesar da história ser fictícia, há muitas semelhanças com a realidade, já que os porcos são, de fato, submetidos a diversas situações terríveis que Okdja, a porca do filme, vivencia.
Maísa contou que em 2018 tentou abolir o consumo de carnes, mas acabou tendo uma recaída. No ano passado, ela reavaliou a situação e optou pelo ovo-lacto-vegetarianismo com mais firmeza. Desde então, não voltou atrás.
No canal, a atriz explicou que ser ovo-lacto-vegetariana significa não comer nenhum tipo de carne, mas se alimentar de derivados animais, como ovos, leite e mel. A expectativa da ANDA, como defensora da causa animal, é de que a artista siga neste louvável caminho e adote o veganismo, deixando de lado todos os produtos de origem animal, já que os derivados não são inofensivos – pelo contrário, causam muito sofrimento.
Maísa revelou ainda que o consumo de carne a fazia passar mal. Essa foi uma das razões para que em 2019, após exames, ela decidisse mudar sua alimentação. “E aí parei de passar mal”, disse. “A dieta foi baseada nas minhas necessidades que a minha nutricionista encontrou a partir de um exame de sangue”, completou.
A atriz contou ainda que, além da carne não lhe fazer bem, hoje ela está mais ligada à questão ambiental – a agropecuária é responsável por desmatar florestas, inclusive a amazônica, poluir o solo e a água com dejetos dos animais, gerar gases de efeito estufa através das flatulências dos bois, e desperdiçar quantidades exorbitantes de água (para se ter ideia, a produção de um único quilo de carne demanda 16 mil litros de água).
Os direitos animais também sensibilizaram a artista. “Tenho muito mais empatia pelos animais, eu me apeguei muito na causa e descobri novos sabores. Eu gosto que a alimentação vegetariana obriga você a pensar fora da casinha”, afirmou.
“A gente é educado a comer de uma forma muito quadrada e a pensar que tudo o que é vegetariano é caro ou ruim, sendo que não”, acrescentou.