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INSPIRAÇÃO

Atleta vegano ganha ouro duplo no Campeonato Mundial de Queda de Braço

16 de novembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal

O atleta vegano Sasho Dimitrov Andreev brilhou recentemente ao conquistar duas medalhas de ouro no 45º Campeonato Mundial de Queda de Braço da Federação Mundial, realizado em agosto na Moldávia.

Competindo na categoria de 90 kg para destros e canhotos, o búlgaro garantiu o lugar mais alto do pódio em ambas as modalidades, elevando seu total para impressionantes 12 títulos mundiais. Neste ano, Andreev já havia alcançado o primeiro lugar no campeonato europeu e também garantiu medalhas de ouro e bronze em competições nacionais de luta livre.

Em entrevista ao Plant Based News (PBN), Andreev revelou que é vegano há mais de cinco anos e vegetariano há quase sete. Sua dieta baseia-se em alimentos integrais e vegetais, como lentilhas, feijões, arroz, ervilhas, batatas, nozes e frutas, priorizando fontes naturais de proteína.

“Obrigado a todos que estiveram ao meu lado pelos desejos e apoio”, escreveu o atleta em suas redes sociais após a vitória. “Fiquem saudáveis!”

Atletas veganos dominam o cenário esportivo

Andreev não está sozinho na missão de mostrar que uma alimentação baseada em vegetais pode ser ocupada por atletas ao mais alto nível de desempenho. Em outubro deste ano, fisiculturistas veganos como Guilherme Oliveira e Maddie McConnel também se destacaram ao vencerem, respectivamente, o Mr. Olympia Brasil e o OCB World Championship Yorton Cup. Já Melissa Busta conquistou o primeiro lugar no US Strongman Corporation National Championship.

Outro exemplo notável foi a equipe Vegan Strong PlantBuilt, que ganhou 55 medalhas no Mr. America 2024 Sports Festival, incluindo 48 de ouro. Para o cofundador da equipe, Giacomo Marchese, a crescente visibilidade dos atletas veganos ajuda os preconceitos. “As pessoas estão percebendo que a proteína vegetal pode levar ao mais alto nível de desempenho”, afirmou.

Além de suas conquistas esportivas, essas atletas reforçam que o sucesso não precisa ser separado da compaixão. “Você pode ser um atleta esportivo e ainda ser compassivo”, concluiu Marchese.

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