No sábado (21), um grupo de 23 ativistas veganos realizou ações em três supermercados de Porto Alegre (RS). Na seção de carnes de dois estabelecimentos, eles exibiram cartazes com imagens e frases contra a exploração animal.

Enquanto isso, outros ativistas entregavam cartões com informações sobre veganismo ao som de um manifesto seguido de gritos de porcos a caminho do abate. O som foi captado pelo grupo há alguns meses durante vigília em um matadouro em Encantado (RS).

O manifesto fala sobre o sofrimento animal e convida à reflexão sobre questões como: “Até quando vamos fingir que os animais não sentem e não sofrem? Até quando vamos nos enganar acreditando que isto é necessário? Até quando vamos permitir que a cultura destrua nossa compaixão?”

Em outro supermercado, os ativistas seguraram cartazes em frente à entrada e utilizaram uma faixa maior, a exibindo na calçada e na faixa de pedestres em frente aos veículos parados no semáforo fechado. A faixa trazia a imagem de uma galinha e de um porco e a frase “Não é comida, é violência”. As fotos dos animais foram feitas em vigílias em abatedouros em Encantado e Lajeado (RS).

As ações foram pouco hostilizadas e até apoiadas por alguns clientes que os parabenizaram. A intenção do grupo foi aproveitar a época de compras natalinas para promover reflexões, fazendo com que as pessoas repensem suas práticas de consumo que envolvem violência e matança de animais. Ações semelhantes já foram realizadas não apenas em Porto Alegre, mas também em Lajeado e Caxias do Sul.

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